segunda-feira, 8 de julho de 2013

1. O CONHECER-SE NO CONVÍVIO COM O PRÓXIMO

No relacionamento entre os seres humanos, as experiências vividas ensinam constantemente lições novas. Aprendemos muito na convivência social, através de nossas relações com o meio e das manifestações que o meio nos provoca.
O campo das relações humanas, já pesquisado amplamente, talvez seja a área de experiências mais significativa para a evolução moral do homem. 
O tempo vai realizando progressivamente o amadurecimento de cada criatura, na medida em que aprendemos, no convívio com o próximo, a identificar nossas reações de comportamento e a discipliná-las.
As reações observadas nos outros que mais nos incomodam são precisamente aquelas que estão mais profundamente marcadas dentro de nós. As explosões de gênio, os repentes que facilmente notamos nos outros e comentamos atribuindo-lhes razões particulares, espelham a nossa própria maneira de ser, inconscientemente atribuída a outrem e dificilmente aceita como nossa. É o mecanismo de projeção que se manifesta psicologicamente.
É precisamente no convívio com o próximo que expressamos a nossa condição real, como ainda estamos – não o que somos.

“O dever começa precisamente no momento em que ameaçais a felicidade e a tranquilidade do vosso próximo, e termina no limite que quereríeis alcançar para vós mesmos”. 

segunda-feira, 1 de julho de 2013

COMO CONHECER-SE?


A disposição de conhecer-se a si mesmo pode surgir naturalmente como fruto do amadurecimento da cada um, de forma espontânea, nata, resultante da própria condição espiritual do indivíduo, ou poderá ser provocada pela ação do sofrimento renovador, que, sensibilizando a criatura, desperta-a para valores novos do espírito.


Meios para se conhecer:

1. O CONHECER-SE NO CONVÍVIO COM O PRÓXIMO
2. O CONHECER-SE PELA DOR
3. CONHECER-SE PELA AUTO-ANÁLISE

Fonte: livro MANUAL PRÁTICO DO ESPÍRITA de Ney Prieto Peres, editora Pensamento.

sábado, 25 de maio de 2013

Quanto Pior For a Pessoa com Quem Voce Vive Melhor

São muitos os testemunhos dizendo da mudança ocorrida depois de ter tido uma visão diferente de relacionamento com as outras pessoas.Muitos passam a contatar que não é preciso trocar de marido (esposa) nem de emprego, cidade, ou sair de casa. O Livro assinala que é possivel viver bem com qualquer pessoa.

domingo, 12 de maio de 2013

Como lidar com pessoas difíceis - Walter Sagardoy

Uma das coisas mais difíceis do dia-a-dia é lidar com pessoas complicadas, certo? Errado! Depois de ler este livro você verá como será bem mais fácil lidar com pessoas venenosas, destrutivas, e sobreviver a elas. 

Depois de aprender a identificar cada tipo, você conhecerá técnicas infalíveis para lidar com cada um deles. Saberá como não se deixar ofender nem magoar por aquilo que essas pessoas falam ou fazem. E você verá que é possível conviver, com o mínimo de desgaste, com as manias alheias.

sábado, 6 de abril de 2013

Ego, Auto-observação, eliminação.

O ego adora reclamar e se ressente não só de pessoas como de situações.
O que podemos fazer com alguém também conseguimos fazer com uma circunstância: transformá-la num inimigo. Os pontos implícitos são sempre os mesmos: “isso não deveria estar acontecendo”, “não quero estar aqui”, “estou agindo contra minha vontade”, “o tratamento que estou recebendo é injusto”, “etc”. E, é claro, o maior inimigo do ego acima de tudo isso é o momento presente, ou seja, a vida em si, o agora.
Não confunda a queixa com a atitude de informar alguém de uma falha ou de uma deficiência para que elas possam ser sanadas. Além disso, abster-se de reclamar não corresponde necessariamente a tolerar algo de má qualidade nem um mau comportamento.
Não há interferência do ego quando dizemos ao garçom que a comida está fria e precisa ser aquecida - desde que nos atenhamos aos fatos, que são sempre neutros.
"Como você se atreve a me servir uma sopa fria?" Isso é se queixar, isso é ego.
Nessa situação, existe um "eu" que adora se sentir pessoalmente ofendido pela comida fria e ele aproveitará esse fato ao máximo, um "eu" que aprecia apontar o erro de alguém. A reclamação a que me refiro está a serviço do ego, e não da mudança. Algumas vezes fica óbvio que o ego não deseja que algo se modifique para que possa continuar se queixando e continuar existindo.
Veja se você consegue capturar, ou melhor, perceber, a voz na sua cabeça - talvez no exato instante em que ela esteja reclamando de algo - e reconhecê-la pelo que ela é: a voz do ego, não mais do que um padrão mental condicionado, um pensamento.
Sempre que a observar, compreenderá que você não é ela, e sim aquele que tem consciência dela.
Na verdade, você é a consciência que está consciente da voz. Atrás, em segundo plano, está a consciência.
À frente, se situa a voz, aquele que pensa, o ego. Dessa maneira você estará se libertando do ego, livrando-se da mente não observada.
No momento em que você se tornar consciente do ego, a rigor ele não será mais o ego, e sim um velho padrão mental condicionado.
O ego implica inconsciência. Ele e a consciência não conseguem coexistir.
O velho padrão mental, ou hábito mental, pode sobreviver e se manifestar por mais um tempo porque tem o impulso de milhares de anos de inconsciência humana coletiva atrás de si. No entanto, toda vez que é reconhecido, ele se enfraquece.
Só a prática da auto-observação consciente leva ao despertar da consciência e conseqüentemente com a eliminação do ego.

Eckhart Tolle

domingo, 24 de março de 2013

Prática para desintegrar egos II:



A trave e o argueiro na prática

Podemos utilizar esta prática nos relacionamentos interpessoais ( amigos, familiares, colegas de trabalho, etc.)
È muito mais fácil ver os defeitos nas outras pessoas. Este processo chama-se efeito espelho, ou projeção, em que os defeitos que vemos acentuadamente nos outros é porque temos parte deles em nós também. Sabendo disso, podemos utilizar a prática para corrigir em nós o defeito ou transtorno que vemos em nosso semelhante.
Por exemplo:
Se percebemos que determinada pessoa está demonstrando um defeito ou vício (preguiça, gula, jogo, alcoolismo, ira, melancolia, maledicência, vingança, etc), antes de criticá-la, julgá-la ou falar mal, façamos a seguinte petição em forma de oração:

- “Mãe divina desintegre de mim a ... " ( complete a petição citando por exemplo, o defeito que percebemos em nosso interior também, como a ansiedade, culpa, gula, etc)

Pois todos nós temos a tendência de atuar sob os mesmos defeitos, em maior ou menor grau. Dessa forma estaremos praticando mais um ensinamento do Mestre Jesus: "Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho, e então cuidarás em tirar o argueiro do olho do teu irmão." (Mateus 7 : 5)

domingo, 17 de março de 2013

Prática para desintegrar egos I:


Vigiai e Orai na Prática

Todos nós que estamos envolvidos com os ensinamentos do Mestre Jesus, já ouvimos várias vezes a seguinte frase: “vigiai e orai”. Mas será que a colocamos em prática? Como seria a prática deste ensinamento? Como ela nos ajudaria no processo de autoconhecimento e transformação interior?

Prática:

1º Vigiar é praticar a auto-observação de instante em instante, prestar a atenção nos pensamentos, sentimentos e atitudes, e se estes estão de acordo com os ensinamentos do Mestre, ou seja, atentos para saber se estamos pensando, sentindo ou agindo nos “defeitos ou transtornos de personalidades” (orgulho, egoísmo, ira, mágoa, ansiedade, culpa, vingança, etc).

2º Orar: Depois de feita a observação daquelas partes em nós, que vem trazendo sofrimentos a nós e a pessoas, façamos a segunda prática: No momento em que percebemos a atuação dos “defeitos”, devemos orar para que seja retirado de nossa personalidade o defeito observado. A oração pode ser muito simples, porém objetiva. Por exemplo:

- “Deus ajude-me a eliminar a “impaciência”. Ou
- “Consciência desintegre de mim a “intolerância”. Ou
- “Mãe divina desintegre de mim a “ansiedade, culpa, gula, etc”